Atualmente, cerca 95% das conexões variam entre 1 Mbps e 10 Mbps, segundo estudo feito pelo CGI.br; Projeto exigirá investimento de R$ 27 bi, de acordo com o Ministério das Comunicações.
Em meio aos debates sobre a viabilização do Orçamento Geral da União de 2016, que apresenta déficit de aproximadamente 30 bilhões de reais, o Ministério das Comunicações lança mão de alternativas para não interromper o projeto Banda Larga para Todos: vai propor isenção fiscal às empresas que investirem na infraestrutura.
O Ministério estima em R$ 27 bilhões o investimento para instalar redes de transporte de dados com fibras ópticas em 90% dos municípios (hoje esse tipo de rede está em 47% deles); além de redes de acesso em fibra em 45% dos lares (hoje são menos de 10%). As metas foram estabelecidas para quatro anos (2019).
“Esse investimento todo vai ser alavancado por meio de subsídios da União para as empresas, por meio de leilões reversos – sendo que ganharão esses leilões as empresas que pedirem menos dinheiro para o governo federal”, explicou o diretor do Departamento de Banda Larga do Ministério das Comunicações, Artur Coimbra, durante evento em Brasília.
As metas do Programa Banda Larga para Todos é elevar a velocidade média da conexão para 25 Mbps, algo que, atualmente, varia entre 1 Mbps e 10 Mbps, para cerca de 95% dos lares brasileiros, de acordo com estudo do Comitê Gestor da Internet (CGI.br).
A Anatel (Agência Nacional de Telecomunicações) divulgou, nesta terça-feira, 01/09, que o Brasil contava, em julho, com 25,1 milhões de acessos de banda larga fixa, com presença do Serviço de Comunicação Multimídia (SCM) em 37,88% dos domicílios.
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